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Combate à Insônia

Combate à Insônia

Paciente expressou não apenas as sensações subjetivas de melhora no sono, mas também uma prolongada duração dos estágios 3 e 4 do sono com a terapia de infravermelho longo

Sono de qualidade é uma prioridade na promoção e melhora da saúde pessoal e social. — AASM The American Academy of Sleep Medicine and the Sleep Research Society

Mais uma vez citando a revisão de literatura realizada em 1989 pelos cientistas Inoué S, e Kabaya M.⁹ , pioneiras análises experimentais dos efeitos agudos e crônicos da radiação de infravermelho longo nos organismos vivos já haviam detectado um efeito modulador do sono em ratos e em um paciente com insônia.

Eles citam um estudo que o próprio Inoué S., juntamente com Honda K. realizaram em 1988, investigando os efeitos da crônica exposição ao infravermelho longo sobre a modulação dos padrões circadianos de sono-vigília em ratos. Os animais foram mantidos em um ambiente com condições de temperatura e umidade constantes, em uma rotina de 12 horas de luz e 12 horas de escuridão, com livre acesso a comida e água. Entre 60 e 70 dias de vida, os ratos foram implantados com eletrodos específicos, a fim de registrarem dados de eletroencefalograma e eletromiograma. Foram então individualmente mantidos em gaiolas especiais, onde em cada uma delas foram colocados 2 discos emissores ou não emissores de infravermelho longo. Os dados de eletroencefalograma, eletromiograma e atividades motoras de cada rato foram constantemente monitoradas por 9 a 10 dias. As quantidades de sono de ondas lentas (SWS), sono paradoxal (PS) e vigília, bem como o número e duração de seus episódios foram calculadas em intervalos de 4 horas.

Estágios do sono:

Os ratos continuamente expostos a radiação de Infravermelho demonstraram um realçado contraste em suas variações cicardianasde sono e vigília, apresentando mais repouso em seus períodos de repouso e mais atividades motoras em seus períodos de atividade. Também foi possível notar que as quantidades diárias de sono e vigília permaneceram inalteradas.
Os autores desta revisão de literatura também citam os estudos de Kotorii et al., 1988, que investigaram os efeitos de modulação no sono em humanos através da radiação de infravermelho longo. Participaram do estudo 7 homens jovens e saudáveis, que dormiram em colchões embutidos com discos emissores de infravermelho longo ou com discos falsos para controle, por 7 noites consecutivas em seus lares. Eles foram então convidados a dormir nos mesmos colchões por 3 noites consecutivas em um laboratório de estudos do sono.

Durante as duas últimas noites, foram registradas 8 horas contínuas de polissonografia, em combinação com scores subjetivos do conteúdo do sono até o despertar. Estes experimentos foram conduzidos de maneira duplo-cega.

Os dados da polissonografia não demonstraram evidência de que os parâmetros objetivos do sono tenham sido alterados; entretanto, entre os indivíduos que dormiram em colchões embutidos com discos emissores de infravermelho longo foram registradas avaliações subjetivas de sono levemente mais longo e mais profundo, bem como menos episódios de despertar durante a noite, quando comparadas ao grupo controle.

Kotorii el al. Também relataram o caso de um paciente com insônia que reagiu positivamente à exposição de infravermelho longo. Este indivíduo expressou não apenas as sensações subjetivas de melhora no sono, mas também foi demonstrado polissonograficamente uma prolongada duração dos estágios 3 e 4 do sono após o uso do colchão embutido com discos de infravermelho longo. Baseados nos resultados de seus dois estudos, estes autores sugerem que a radiação de infravermelho longo pode se mostrar mais efetiva em indivíduos saudáveis que desconhecem distúrbios do sono.

Por fim, Inoué S. e Kabaya M. citaram um estudo, em que foram questionados 542 usuários de roupas de cama embutidas com discos de infravermelho longo, revelando que a maioria dos usuários subjetivamente avaliaram melhorias em sua saúde. Tais melhoras incluíram o desaparecimento ou redução de distúrbios do sono, bem como das sensações de frieza e rigidez na musculatura dos ombros, dorso e pernas. Os autores comentam que estes achados sugerem também que, se os indivíduos tem alguma queixa especial em seu estado físico, a radiação do infravermelho longo provavelmente exerce um efeito psicossomático de melhora.

Referências dos estudos científicos:

(Inoué S. Kabaya M. Biological activities caused by far-infrared radiation. Int J Biometeorol. 1989 Oct;33(3);145-50).

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